Imagem via Blizzard Entertainment

Hacker sul-coreano de Overwatch é condenado à prisão com suspensão condicional da pena

A condenação faz parte de uma investigação em andamento na Coreia do Sul.

Um criador de hacks de Overwatch na Coreia do Sul foi condenado à prisão por violar a Lei de Promoção da Indústria de Jogos e a Lei de Proteção às Tecnologias da Informação e Comunicação, que estão em vigor no país.

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Um homem de 28 anos foi condenado a dois anos de liberdade condicional e teve a suspensão condicional de pena de prisão de um ano, de acordo com a emissora de notícias sul-coreana SBS News. O hacker é acusado de coletar uma grande soma de dinheiro em troca do programa, cerca de 200 milhões de won, ou cerca de R$675.000, a SBS News disse.

Se o hacker cometer algum delito nos dois anos de liberdade condicional, ele será preso por um ano após esse período. Caso contrário, a pena de prisão será suspensa em definitivo.

Veja também: Nova lei sul-coreana pode prender jogadores que prestam serviços de boost

Dois outros hackers de Overwatch foram condenados no início deste ano, um recebeu dois anos de liberdade condicional e outro foi multado em 10 milhões de won, ou R$34.000. Treze hackers e suspeitos envolvidos em combinação de resultados foram detidos em janeiro pela polícia sul-coreana, mas os outros 10 ainda aguardam a sentença.

A mais recente condenação do Tribunal do Distrito de Icheon rendeu uma punição mais severa, uma de prisão real, devido ao grande lucro acumulado por um longo período de tempo, de acordo com a SBS News.

A desenvolvedora de Overwatch, Blizzard Entertainment, vem trabalhando com a o Departamento de Segurança Digital da Polícia Nacional de Seul para pegar os desenvolvedores de programas ilegais na Coreia do Sul. Uma violação à Lei de Promoção da Indústria de Jogos e à Lei de Proteção às Tecnologias da Informação e Comunicação leva a uma pena máxima de dois anos de prisão e uma multa de R$68.000 graças a uma emenda de junho de 2017.

Aceitar pagamentos para melhorar a conta de terceiros, combinar resultados em partidas oficiais e hackear são conversa séria na Coreia do Sul. Muitos ganham dinheiro com estes programas ilegais, e o acesso aos jogos por meio dos cafés torna difícil rastrear contas. Mas uma mudança de fevereiro de 2017 no acesso de Overwatch nas PC bangs coreanas, que são como as lan houses brasileiras, tornou um pouco mais difícil trapacear sem ser detectado. A Blizzard agora exige que os jogadores coreanos usem um número de seguridade social, como um CPF, para iniciar uma sessão de Overwatch sem uma licença. Jogadores usando contas Battle.net estrangeiras precisarão de uma licença paga de Overwatch para acessar o jogo nas PC bangs.

Mas os jogadores em todo o mundo ainda fazem um mau uso de Overwatch, e a desenvolvedora continua a banir jogadores aos montes. Mau comportamento em Overwatch já chegou ao nível mais alto do jogo, a Liga Overwatch da Blizzard. Vários jogadores na Liga Overwatch foram punidos por receber pagamentos para melhorar contas de terceiros e deixá-los em uma posição mais alta dentro do jogo.

Um jogador de Dallas Fuel, Son “OGE” Min-seok, foi suspenso por quatro jogos por isso, enquanto o tanque de Philadelphia Fusion Kim “Sado” Su-min foi suspenso por 30 jogos para acusações mais graves sobre o mesmo delito.

Obrigado, OverwatchNaeri

Correção 11:15 em 26/Junho/2018: A versão original desse artigo dizia incorretamente que o hacker foi condenado à prisão em vez de ter recebido suspensão condicional da pena de prisão. A matéria foi atualizada para indicar isso com mais precisão. Pedimos desculpas pelo erro.

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Author
Bhernardo Viana
Guides writer and strategist working in the gaming industry for over 9 years, with works published on Destructoid, Prima Games, ESPN, and more. A fan of Pokémon since I was 6 and an avid Steam Deck and Nintendo Switch player. Now hooked by Balatro and working on AFK Journey.