Após contratar uma equipe brasileira de Counter-Strike: Global Offensive há pouco mais de um mês, a organização norte-americana 100 Thieves já se despediu da equipe.
“Estamos decepcionados que os esforços da 100 Thieves e de nossos jogadores de CS:GO não saíram do lugar,” a organização escreveu em um anúncio no Twitter hoje. A equipe era composta principalmente de jogadores que antes competiram na Immortals, e que também foram dispensados dessa organização de forma dramática ano passado.
Esse é apenas o mais recente de uma série de obstáculos que parecem ter sido impostos aos jogadores por eles mesmos em 2018, com a 100 Thieves afirmando que a remoção dos jogadores foi devido a problemas com a equipe e seus vistos. A equipe precisou desistir de participar, assim como desistir de sua vaga como Legend, do ELEAGUE Major: Boston em 13 de janeiro por não conseguirem entrar nos Estados Unidos. Além disso, a saída dos jogadores da 100 Thieves veio apenas seis dias depois que o infame jogador de AWP do grupo Vito “kNg” Giuseppe foi expulso da equipe por comportamento inapropriado.
A 100 Thieves parece incerta quanto ao seu futuro no cenário de CS:GO. O comunicado à imprensa diz que a organização “se afastará do CS:GO durante a temporada de 2018.” A organização ainda busca se expandir para vários outros esports. Ainda não é possível saber se isso significa que o CS:GO está fora de cogitação por completo, mas após esse caro contratempo, parece provável.
Para os antigos membros da 100 Thieves, as coisas parecem ainda piores. O grupo não tem mais a vaga de Legend no circuito de Majors da Valve, o que significa que eles terão que se qualificar novamente se quiserem competir no evento de maior prestígio no CS:GO. A natureza volátil dos jogadores também pode levar organizações a aproximarem-se deles com certa apreensão.
