Milan Lee, ex-funcionário da Mixer, disse ontem que a gerência da empresa teria feito vários comentários racistas, incluindo se referir a parceiros como “escravos”. E a Mixer respondeu.
A empresa respondeu o texto de Lee na noite de ontem, enfatizando que tem como objetivo construir “comunidade e equipe positivas, acolhedoras e inclusivas”. O fato de a experiência de Lee não ter incluído esses requisitos básicos é “inaceitável”, segundo a Mixer.
“Ficaremos alertas para tratar isso de forma mais diligente no futuro”, disse a empresa.
Lee relata que foi chamado para conversar e ouviu que foi contratado porque tinha “conhecimento do povão”. O ex-funcionário também alega que uma gerente se referia a ela mesma como “senhora de escravos” em uma reunião, dizendo que era “dona” dos parceiros da Mixer e de seu conteúdo.
Lee se demitiu, mas falou com a equipe Jurídica para investigar a gerente. No fim, a consideraram “inocente”.
Muitos streamers da Mixer manifestaram seu apoio a Lee e se recusaram a fazer streams na plataforma da Microsoft até que o problema fosse resolvido.
A Mixer se declarou contra “racismo e injustiça” depois do assassinato de George Floyd pelas mãos de um policial no mês passado. A empresa diz que vai tratar casos de racismo com mais atenção no futuro, mas muitos pedem que “ajam agora”.
Artigo publicado originalmente em inglês por Andreas Stavropoulos no Dot Esports no dia 22 de junho.
Published: Jun 22, 2020 03:20 pm