A Riot Games, desenvolvedora de League of Legends, deverá pagar ao menos 10 milhões de dólares a ex-funcionárias, como parte do acordo que alcançaram no processo por discriminação de gênero, de acordo com o Los Angeles Times. O acordo foi aceito pelas duas partes, mas ainda não foi aprovado no tribunal.
O processo começou em 2018, quando duas mulheres, uma das quais ainda trabalhava na Riot, registraram uma queixa, alegando que as mulheres da Riot não tinham “direito a salários iguais” e tinham “atrasos de carreira por serem mulheres”.
Em agosto, a Riot revelou que os dois lados tinham entrado em acordo, mas a empresa bilionária não revelou a quantia. Os documentos preenchidos nesta semana indicam que aproximadamente 1.000 mulheres envolvidas no processo receberão uma parte do acordo, sendo que as contratadas atualmente receberiam mais que as outras.
Quando o acordo foi anunciado, em agosto, a Riot disse que acreditava que essa seria uma “posição importante a tomar”, que era “a mensagem mais forte que poderíamos passar… estamos preparados para mover mundos e fundos para evoluir”.
Em maio, funcionárias e funcionários da Riot marcaram uma greve geral quando a empresa forçou a retirada das queixas de um dos processos. A Riot disse que apoiava a greve, mas que manteria suas decisões em relação aos processos ativos.
Artigo publicado originalmente em inglês por Preston Byers no Dot Esports no dia 02 de dezembro.