“Jogamos Dust2 [contra a BIG no bootcamp] e acabamos com eles”, Chelo da NTC diz

O jogador mais novo da NTC falou um pouco sobre a preparação e o futuro da equipe.
Foto via [Felipe Guerra](https://twitter.com/guerraesports)

A Não Tem Como fez uma ida ao Mineirinho que foi diferente da que eles e o público queriam.

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A equipe brasileira das estrelas Licoln “fnx” Lau e João “felps” Vasconcellos foi na tarde dessa sexta-feira ao Mineirinho, arena das partidas presenciais da ESL One Belo Horizonte de Counter-Strike: Global Offensive apenas para conversar com a imprensa em uma área reservada. O mais perto que os jogadores chegaram dos fãs empolgados foi os vendo espiar através da entrada da área reservada, onde um segurança impedia a entrada dos torcedores, que aguardavam com paciência alguma atenção de seus ídolos.

A Não Tem Como poderia ter visto milhares de torcedores, muito mais do que aqueles na entrada, se tivesse vencido alguma série na ESL One Belo Horizonte.

A equipe brasileira perdeu sua série de estreia no estúdio da ESL na quarta-feira contra a mousesports por 2-0 e foi então eliminada do campeonato na quinta-feira, ainda no estúdio, pelos alemães da BIG. A NTC começou vencendo a série contra os alemães, mas perdeu o controle na segunda partida até ser atropelada em 16-4 no mapa Dust2 na terceira e última partida da série.

Marcelo “chelo” Cespedes, que entrou na NTC semanas antes do torneio quando deixou a equipe brasileira Luminosity Gaming, conversou com o Dot Esports na área de imprensa do Mineirinho. Ele comentou brevemente sobre a preparação da equipe e como vê o futuro do elenco da Não Tem Como.

A NTC se preparou para a ESL One Belo Horizonte com um treino especial na Alemanha, que foi o segundo da equipe, certo?

Chelo: O pessoal do outro elenco já treinou lá. Foi minha primeira vez lá, e segunda-feira a gente vai voltar lá para treinar para o minor, que é nosso foco agora. E a gente vai bagaçar.

Vocês jogaram contra a BIG no bootcamp na Alemanha?

Jogamos Dust2 e acabamos com eles.

Você é o mais novo na equipe. Quando você entrou, como era o clima entre os jogadores em nível pessoal e em jogo?

Quando eu cheguei na NTC, eu saí da Luminosity Gaming e fui direto para a NTC. A gente foi para o escritório no Brasil, eu sentei no meio e estavam o felps e o fnx do lado e eu falei “Cara, o que é isso?!”. Quando sentei do lado deles foi bizarro. A gente se encaixou muito bem no jogo e fora de jogo também. A gente está se tornando muito amigo e vai se tornar muito mais.

O elenco da NTC mudou bastante antes de estrear. Na forma que vocês estão agora, vocês sentem que esse é um elenco para ter planos no médio e longo prazo ou as coisas ainda estão incertas?

Esse elenco é para ir até o fim do ano e até onde der. Vamos conquistar tudo o que tem porque temos cinco jogadores capacitados para conquistar o mundo inteiro.

Vocês tiveram uma eliminação triste no campeonato. Como você acha que poderia ter tido um impacto maior nas partidas que jogaram na ESL One Belo Horizonte? Tem algo que você mudaria na sua atuação?

Acho que no geral não. Acho que foi mais o time inteiro, que a gente teve muito pouco tempo para treinar. Mas individualmente falando eu lembro de duas rodadas na Overpass que foram muito cruciais. Foi um dois contra cinco que eu matei quatro e perdi um contra um no último. Triste. Teve um dois contra três que a gente jogou muito mal, e eu perdi um dois contra dois também. Estava muito fácil. Individualmente foram esses dois, mas do todo foi o time inteiro.

Vocês acham que têm dificuldade de voltar de uma desvantagem muito grande em uma partida, como aconteceu na Dust2?

Quando a gente está perdendo… todo mundo é muito experiente aqui. Isso não abala a agente. O que aconteceu que a gente começou perdendo é que a gente entrou muito desligado, meio ansiosos. Mas a gente nunca se abala, não pode se abalar senão perde a cabeça. CS é muito cabeça, mais cabeça do que habilidade, e abalar a gente nunca se abala.

Quanto tempo vocês acham que vai demorar para vocês estarem todos em sincronia e jogando em conjunto no ápice?

Eu acho que para isso, mais uns dois ou três meses de treino. No ápice individual menos porque é só fazer um foco mesmo que consegue, mas em conjunto é muito difícil ter uma conexão com todo mundo, uma sintonia. Isso precisa de tempo e é mais difícil.

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Author
Bhernardo Viana
Guides writer and strategist working in the gaming industry for over 9 years, with works published on Destructoid, Prima Games, ESPN, and more. A fan of Pokémon since I was 6 and an avid Steam Deck and Nintendo Switch player. Now hooked by Balatro and working on Dragon's Dogma 2.