Riot Games, desenvolvedora de League of Legends, define “próximos passos” após relatos de assédio sexual e misoginia

A empresa está preparada para fazer "grandes mudanças" para ajustar a cultura da empresa.
Foto via Riot Games

A Riot Games está investigando sexismo e misoginia extensos dentro da empresa após uma reportagem da Kotaku no início deste mês. Os desenvolvedores já estão tomando medidas contra reclamações específicas, o que exigirá a remoção de vários funcionários.

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A desenvolvedora de League of Legends publicou uma atualização no site da Riot Games descrevendo os “próximos passos” da empresa após a reportagem. “Nas últimas três semanas, temos ficado focados em ouvir e aprender”, um porta-voz da Riot escreveu. “Como empresa, estamos acostumados a fazer atualizações para resolver problemas o mais rápido possível, mas essa atualização não vai acontecer do dia para a noite. Vamos deixar esta mudança estruturada em nosso DNA cultural e não deixar espaço para sexismo ou misoginia.”

Veja também: Nova reportagem alega assédio sexual e misoginia ocorrendo na Riot Games

Em 7 de agosto, o Kotaku publicou uma reportagem sobre a “cultura de sexismo” da Riot. A matéria de 8.000 palavras inclui relatos de 28 funcionárias atuais e antigas. Homens e mulheres na empresa debatem assédio sexual, discriminação, práticas de contratação discriminatórias e toxicidade em alta. Após a reportagem, muitos outros funcionários atuais e antigos falaram sobre a “cultura de papo de homem” que a Riot tem apoiado, o que ecoou e expandiu a reportagem da Kotaku. O ex-diretor de gerenciamento de produtos Barry Hawkins é o funcionário mais recente da Riot a falar sobre a cultura da empresa. Hawkins escreveu uma grande nota do porquê ele deixou a empresa, que incluía uma piada de estupro feitas em um material de recrutamento da Riot.

A Riot se dirigiu aos funcionários com que foi negligente em uma carta em 29 de agosto, pedindo desculpas pelos erros feitos no passado, antes de avançar para o trabalho que precisa ser feito para reconstruir a cultura da empresa.

“Rioters nos disseram que as medidas que tomamos até agora não são suficientes, e nós concordamos”, disse um porta-voz da Riot no comunicado. “Os problemas que enfrentamos são graves, e para impulsionar esta mudança, precisamos compreender a raiz dos problemas. Essa transformação vai ser a fonte de nossa força no futuro como uma empresa. Para chegar lá, temos de evoluir nossa cultura, preservando as coisas boas que achamos que torna a Riot especial.”

Os passos incluem “expandir a Iniciativa de Cultura, Diversidade e Inclusão, revisando definições culturais, avaliações de terceiros, inquéritos, processo de investigação, reavaliação de treinamentos e recrutamento e contratação de pessoal para a Iniciativa”, de acordo com o documento.

A Riot disse que criará um número para o qual qualquer pessoa pode ligar anonimamente sobre os problemas da empresa e apresentar reclamações. A equipe interna que lida com essas queixas tem sido expandida, “trazidas de uma empresa de direito externa para avaliar” as políticas da Riot. A desenvolvedora de League of Legends também disse que está disposta a fazer “grandes mudanças”.

“Ninguém e nada é sagrado”, um porta-voz da Riot escreveu. “Estamos preparados para fazer grandes mudanças e começamos a tomar medidas contra casos específicos, incluindo a remoção de funcionários Riot, apesar de não entrarmos em tais detalhes publicamente caso a caso por razões legais e de privacidade.”

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Author
Bhernardo Viana
Gaming writer and strategist working in the gaming industry for over 9 years. A fan of Pokémon since I was 6 and an avid Steam Deck and Nintendo Switch player. Now optimizing AI comps in Granblue Fantasy: Relink and hooked by Balatro.